01 dezembro 2016

"Então eu quero dizer que estética é a forma de cognição crítica do corpo, e que este conhecimento sensorial pode e deve ser politicamente confiável. É empatia ao invés de simpatia, porque é capaz de produzir solidariedade com quem não é parte do nosso próprio grupo, que não compartilha nossa identidade coletiva. Quero dizer que a estética expõe a “razão” como o modo que o poder tem para defender sua própria perpetuação. Quando você fala de obras estéticas operando em algum tipo de nível pré-simbólico, é isto o que eu tenho em mente. Mas não é exatamente “pré-político”. O problema é que uma grande parte do que passa por experiência “estética” mascara a realidade material ao invés de abri-la para nossa percepção crítica": link