22 fevereiro 2017

"TROUBLANT TURBANTE
essa não é mais um palpite sobre a mais última treta do FB, aquela do turbante. Dessa vez vou ficar FORA, no êxodo.
Claro, um dos determinantes malucos dessa treta (e muitas outras) é o ex-governismo e seu uso e abuso de narrativas falsas. Essas narrativas multiplicaram situações como essas, onde não se procura apreender o conflito e sua dimensões paradoxal, mas a "solução". Não há solução e o politicamente correto apenas se desdobra, em dois turbantes igualmente legítimos.
O que interessa, é a organização do conflito como base de renovação democrática, para além da frustração das vitimas (que reivindicam o turbante para si apenas) e da falsa consciência daqueles e daquelas que querem pedir desculpa por serem "brancas ou brancos" e usarem um turbante (antes foi a polémica com o Rafucko)

Não interessa nem a boa consciência do lugar de fala nem a falsa consciência do não-lugar de fala, O que interessa é a luta, quanto isso contribui a organizar (ou não) a democracia.O resto é reprodução do cinismo ex-governista e de uma ex-querda extenuada.
Para isso, é interessante talvez ler esse trecho de um autor africano que passou muito tempo nas prisões africanas (da Nigéria). 
Um belo dia, o Wole Soyinka escreveu (tradução livre):

<>.
Numa entrevista, o mesmo Wole escreveu sobre negritude:
<>.

(não conheço a obra inteira do Wole, apenas li algumas entrevistas, então, apenas estou usando essas citações que me parecem me adequadas)"

Giusepe Cocoo