09 setembro 2014

"De acordo com o autor, a memória é recorrentemente utilizada como sinônimo de história e tem uma particular tendência para absorvê-la, tornando-se ela própria uma espécie de categoria meta-histórica. Ou seja, tornando-se uma categoria explicativa. Diante disso a memória transforma-se em ”obsessão comemorativa” e a valorização, por vezes mesmo a sacralização, dos ”lugares de memória” engendra uma verdadeira ”topolatria”. Esta memória superabundante e saturada sinaliza o espaço. Tudo doravante contribui para ”fazer” memória. Assim, o passado transforma-se em memória coletiva de acordo com as sensibilidades culturais, as interrogações éticas e as conveniências políticas do presente."

fonte - aqui