11 agosto 2014

Pretendo estender esse sentido de “apropriação” às coisas do mundo com que deparo nas ruas, terrenos baldios, os campos, o mundo ambiente, enfim – coisas que não seriam transportáveis, mas para as quais eu chamaria o público à participação – seria isso um golpe fatal no conceito de museu, galeria de arte etc., e ao próprio conceito de “exposição” – ou nós o modificamos ou continuamos na mesma. Museu é o mundo; a experiência cotidiana (...) Tenho um programa, para já, “apropriações ambientais”.

OITICICA, Hélio. Parangolé: da antiarte às apropriações ambientas de Oiticica. GAM, Jul. 1966

Fonte: aqui